sábado, 21 de abril de 2012

The Minas Conspiracy for Independence A Inconfidência Mineira



The Minas Conspiracy for Independence
A Inconfidência Mineira


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The Inconfidência Mineira (Minas Conspiracy) of 1789, a Brazilian independence movement, was a result of the confluence of external and internal causes. The main external cause was the repercussions in this Portuguese colony of the independence of the thirteen English colonies in North America, a development that particularly impressed the intellectual elite living in the captaincy of Minas Gerais. The main internal cause of the conspiracy was the decline of gold mining in that captaincy. As gold became less plentiful, the region's inhabitants faced increasing difficulties in fulfilling tax obligations to the crown. When the captaincy could not satisfy the royal demand for gold, it was burdened with an additional tax on gold, called derrama.
Conspirators seeking independence from Portugal planned to rise up in rebellion on the day that thederrama was instituted. However, the conspirators lacked both well-formed plans and an overall leader. Some of the conspirators were republicans; others were monarchists. Some favored the abolition of slavery; others judged abolition as impractical at that time. The conspirators did put forth a few economic and social ideas: the promotion of cotton production, the exploitation of iron and saltpeter reserves, a proposal to give incentives to mothers to have bear many children, and the creation of a citizen's militia.
The conspiracy attracted a great number of military personnel, priests, and intellectuals, as well as the poets Cláudio Manoel da Costa (1729-1789) and Tomás Antônio Gonzaga (1744-1807?). Among the best known participants were José Joaquim da Silva Xavier (1746-1792), also known as "Tiradentes"; José Álvares Maciel (1761-1804), the philosopher and chemistry student; and Lieutenant Colonel Francisco de Paula Freire de Andrade (1756-1792) of the regiment of the dragoons. Tiradentes, who came from Andrade's regiment, was the independence movement's most enthusiastic propagandist.
In the end, three participants revealed the conspirators' plans to the government and the rebels were arrested in 1789. One of the informants, Joaquim Silvério dos Reis (1756-1792), became known as the Brazilian traitor.
Judicial proceedings against the conspirators lasted from 1789 to 1792. Lieutenant Colonel Francisco de Paula Freire de Andrade, Tiradentes, José Álvares Maciel, and eight others were condemned to the gallows. Seven more were condemned to perpetual banishment in Africa; the rest were acquitted. Following the trial, Dona Maria I (1734-1816) commuted the sentences of capital punishment to perpetual banishment for all except those whose activities involved aggravated circumstances. That was the case for Tiradentes, who took full responsibility for the conspiracy movement and was imprisoned in Rio de Janeiro. Tiradentes died in the gallows on April 21, 1792. Afterwards, his body was torn into pieces, which were sent to Vila Rica in the captaincy of Minas Gerais, to be displayed in the places where he had propagated his revolutionary ideas.

1. Joaquim José da Silva Xavier, known as Tiradentes, was the leader of the Minas Conspiracy. He was condemned to die on April 21, 1792, for his role in the plot. His martyrdom made him a national hero; April 21 is now a national holiday.
2. Born in Porto, Portugal, Gonzaga was the son of a Brazilian father and a Portuguese mother. Gonzaga studied law in Coimbra. For his participation in the Minas Conspiracy, he was sent to prison in Rio de Janeiro and later exiled to Mozambique for ten years.
3. Queen Maria of Portugal spared the lives of all of the Minas conspirators other than Tiradentes.
4. Tiradentes received his nickname, “tooth puller,” because he was a dentist. He also pursued a military career, achieving the rank of alferes (second lieutenant). This document notes the last salary that he received from the state.

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Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes[Lieutenant Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes], Tiradentes, [179?]. National Library of Brazil. Iconography Division. (1)

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Thomaz Antonio Gonzaga: Inconfidente. Desembargador. [Thomaz Antonio Gonzaga: Chief judge. Independence conspirator], [18?]. National Library of Brazil. Iconography Division. (2)

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D. Maria, rainha de Portugal [D. Maria, the Queen of Portugal], [18?]. National Library of Brazil. Iconography Division. (3)

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Recibo de pagamento referente a soldo no período de outubro a dezembro de 1788. [Document of the last salary received by Tiradentes, from October to December 1788]. National Library of Brazil. Manuscript Division. (4)



A conjuração ocorrida na Capitania de Minas Gerais deu-se na confluência de causas externas e internas. Entre as externas, a principal foi, sem dúvida, a repercussão na colônia portuguesa da independência das 13 colônias inglesas da América do Norte.
Entre as causas internas, a maior delas era a decadência da mineração do ouro em Minas Gerais. À medida que o ouro se tornava mais raro, maiores eram as dificuldades dos mineradores de satisfazer as exigências da Coroa.
Acrescentam-se ainda os maus governos da Capitania nessa fase de dificuldade econômica. Como a capitania não satisfazia a demanda de ouro da metrópole, criou-se a cobrança chamada "derrama" ou seja, cobrança forçada e geral do ouro.
A insurreição deveria acontecer no dia marcado para a derrama mas, antes disso, três delatores denunciaram a conspiração ao governo da capitania; um dos três havia participado de reuniões e, por isso, seu nome é o mais conhecido deles, Joaquim Silvério dos Reis (1756-1792?), que devia à Fazenda Real valor de grande vulto, dívida que ele desejava lhe fosse perdoada em recompensa à denúncia.
Denunciada a conspiração, procedeu-se à prisão dos inconfidentes; José Joaquim da Silva Xavier (1746-1792) foi preso no Rio de Janeiro. O processo durou de 1789 a 1792, quando foi dada a sentença; foram condenados à morte na forca: Tiradentes, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade (1756-1792?), José Álvares Maciel (1761-1804) e mais oito inconfidentes. Sete réus foram condenados ao degredo perpétuo na África. Os outros foram absolvidos.
Desde o começo do processo da devassa, Dona Maria I (1734-1816) havia determinado que a pena capital fosse comutada em degredo perpétuo a não ser para aqueles que apresentassem circunstâncias agravantes, que foi o caso do Tiradentes, o qual chamou a si toda a responsabilidade do movimento, razão por que sua pena não foi comutada e ele foi morto na forca no dia 21 de abril de 1792, seu corpo foi esquartejado e partes dele foram mandadas para Minas a fim de serem expostas nos próprios lugares onde ele tinha propagado suas idéias revolucionárias.
O movimento da Inconfidência teve vida curta; durou apenas os primeiros meses de 1789, e foram poucas as reuniões conspiratórias realizadas. Não se chegou mesmo a escolher um chefe. Com relação ao plano político pouca coisa além da independência foi resolvido.
Havia quem desejava a república, mas havia também monarquistas; se alguns eram favoráveis à abolição da escravatura, outros a julgaram inconveniente. Algumas idéias econômicas e sociais ficaram claramente delineadas: o fomento à produção algodoeira; o aproveitamento do ferro e do salitre existentes na capitania; a proposta de se premiarem as mães de grandes proles e a criação de uma milícia popular.
As figuras mais destacadas da conjuração foram: José Álvares Maciel, filósofo e estudioso de química; Francisco de Paula Freire de Andrade, tenente coronel do Regimento dos Dragões e, do mesmo regimento, aquele que se tornaria o mais entusiasmado propagandista do movimento: Joaquim José da Silva Xavier, cognominado o Tiradentes.
O movimento conspiratório atraiu grande número de intelectuais, militares e alguns sacerdotes. Alguns dos nomes mais destacados do movimento são os de Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), poeta e ex-secretário do governo; Inácio José de Alvarenga Peixoto (1744?-1792) , também poeta e minerador, e sua esposa Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira (1759-1819); o ex-ouvidor da Comarca e Desembargador ainda não empossado da Relação da Bahia, o também poeta, nascido em Portugal, de pai brasileiro, Tomás Antônio Gonzaga (1744-1807?).

1. Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, era o líder da Inconfidência Mineira. Pelo papel que desempenhou, foi condenado a morte e executado no dia 21 de abril de 1792. Seu martírio fez dele o herói nacional e o dia de sua morte é lembrada com um feriado nacional.
2. Nascido em Porto, Portugal; filho de pai brasileiro e mãe portuguesa. Gonzaga estudou direito em Coimbra. Pela sua participação na Inconfidência Mineira, ele foi mandado para prisão no Rio de Janeiro e mais tarde, exilado em Moçambique por 10 anos.
3. A rainha Maria de Portugal poupou a vida dos conspiradores mineiros, com exceção de Tiradentes.
4. Tiradentes ganhou seu apelido por trabalhar de dentista, mas ele também seguiu a carreira militar, chegando ao posto de alferes. Este documento é referente ao último soldo que Tiradentes recebeu da capitania.


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